Escolhas profissionais

Escolhas profissionais podem ser tomadas com base em análises e estudos ou com base em medos e impulsos. No primeiro caso as chances de sucesso são grandes, já no segundo a possibilidade de fracasso é eminente. Uma solução para tentar fugir dessa encruzilhada parece ser não escolher e ver como ficam as coisas. Porém, essa só parece ser a solução uma vez que não escolher é também escolher, é escolher não ser responsável e estratégica. Haveria então uma maneira correta de escolher qual caminho seguir diante das escolhas que são demandadas a nós todos os dias? Com certeza existe o caminho correto, aquele que não ignora os sentimentos, mas que entende que uma carreira não se baseia somente neles, é sobre esse caminho que vamos falar agora.
Para que você possa se decidir com assertividade entre abrir o seu próprio escritório ou ficar no emprego que já tem; entre mudar de país ou ficar onde está; entre o mestrado e Mba; e entre tantas outras opções que você tem, é necessário que você visite o futuro de cada uma dessas decisões, levando na bagagem uma grande quantidade de autoconhecimento para saber qual perspectiva irá tá trazer maiores ganhos, sempre considerando seus valores, seus sonhos e suas prioridades. Nesse momento, o medo toma conta, em primeiro lugar porque você precisa assumir os seus valores, sonhos e prioridades e, em segundo lugar, porque você precisa assumir a responsabilidade pela escolha e encarar o fato de que ela é o melhor que você pode fazer, sem a certeza absoluta do acerto.
Sim, fazer escolhas é também abrir mão do controle absoluto que nosso frágil ego gosta de pensar que tem sobre nossas vidas, é assumir que você está decidindo com o que você sabe e com o que projeta, mas também com muitas variáveis que você não domina. Como então lidar com essa carga tão pesada, não seria melhor voltar ao vitimismo e a paralisia - “deixo a vida me levar, vida leva eu”, parece não falhar em festas e eventos familiares, porque então a melodia não funcionaria para a sua carreira?
Obviamente algo que faz sentido quando você tem uma cerveja na mão e uma caipirinha na cabeça não deve ser o mantra das suas decisões profissionais, mas, para além dessa explicação temos a famosa autorresponsabilidade que pressupõe assumirmos a responsabilidade por nossos sucessos e também pelos nossos fracassos. Porém, existe algo que eu acredito que auxilia muitas profissionais no processo decisório que é o planejamento. Você já conhece o cenário atual e desenhou o cenário que deseja alcançar, porque não desenhar o caminho? Sim, existirão elementos que você não controla, as famosas variáveis ambientais, por outro lado, com o planejamento até elas ficam mais claras e mais fáceis de serem ajustadas caso venham a acontecer. É assim que tomo todas as decisões da minha carreira e é assim que ajudo minhas parcerias mentoradas a decidirem em suas carreiras e em seus negócios. Se a 8 anos já deu e dá certo com milhares de mulheres, porque não daria com você?

Vá em frente, escolha construir a trajetória profissional que você sempre sonhou e Faça Dar Certo, Até Dar Certo.



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